
Uma advogada foi presa na noite de sexta-feira (11) no Jardim Santa Cruz, em Campo Mourão, pela Polícia Civil, após desacatar uma equipe de investigadores e apresentar sinais de embriaguez ao volante. A mulher, que não teve a identidade divulgada, dirigia um Mercedes Benz e acelerou ao perceber a viatura policial.
Abordagem e Prisão
Durante a abordagem, a advogada mostrou-se alterada e disse que era advogada, afirmando que não podia ser abordada. Ela também ameaçou os policiais, dizendo que usaria sua influência para prejudicá-los, e proferiu palavras de baixo calão contra a equipe. A polícia encontrou uma porção de maconha em seu carro e ofereceu o teste de etilômetro, que ela se recusou a fazer.
Desacato e Embriaguez
O superintendente da 16ª Subdivisão Policial de Campo Mourão, Rodrigo Diari, informou que a advogada foi bastante rude com os policiais e apresentou sinais de embriaguez, como dificuldade psicomotora e agressividade. A Justiça Pública tem considerado o crime de embriaguez ao volante como uma circunstância agravante em casos de desacato ¹.
Consequências
A advogada foi presa por embriaguez ao volante e desacato aos policiais. Um membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional de Campo Mourão acompanhou a ocorrência, e os pais da advogada foram acionados para a entrega da irmã menor que a acompanhava.
Contexto Jurídico
O crime de desacato exige ânimo calmo e refletido, e a embriaguez pode afastar o elemento subjetivo do delito. No entanto, a Justiça tem considerado a embriaguez ao volante como uma circunstância agravante em casos de desacato.
