Nesta terça-feira (11), o prefeito de Campo Mourão, Douglas Fabrício, assinou um termo de cooperação com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do município. No acordo, a Prefeitura cede sete professoras especialistas e experientes em educação especial para atuarem nas duas unidades da APAE.
A assinatura ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do presidente da APAE, Luciano Rosa, da Secretária Municipal de Educação, Marina Barbosa, e de diretoras das escolas da APAE, além das professoras cedidas pela administração municipal.
O prefeito Douglas Fabrício destacou a importância da parceria para a inclusão e o atendimento especializado aos alunos com deficiência. “A APAE tem um papel fundamental para garantir a inclusão daqueles que mais precisam. Por isso, estamos enviando profissionais qualificados e dedicados. Esse trabalho exige um olhar atencioso e temos certeza de que nossas servidoras atuarão da melhor maneira possível, garantindo o melhor atendimento para esses alunos”, afirmou o prefeito.
Luciano Rosa, presidente da APAE de Campo Mourão, ressaltou a relevância da parceria. “Essa colaboração é essencial, pois atualmente a APAE atende 460 alunos e precisamos ampliar a oferta de turmas. A cessão dessas professoras permitirá a abertura de três novas turmas, o que é um grande avanço para o município e para as famílias atendidas pela instituição”, explicou Rosa.
A Secretaria Municipal de Educação também destacou que, para garantir a continuidade do atendimento nas classes especiais do município, novas profissionais já foram convocadas para assumir as vagas deixadas pelas servidoras cedidas à APAE. A medida visa assegurar que os alunos das classes especiais em outras unidades não fiquem desassistidos, mantendo a qualidade do serviço educacional oferecido.
A APAE de Campo Mourão atende crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual e múltipla nas escolas Josephina Wendling Nunes, que oferece educação infantil e ensino fundamental, e Maria José Carneiro de Macedo, mais conhecida como APAE Rural, voltada para a educação de jovens e adultos (EJA). A instituição é uma Organização Não-Governamental (ONG) e sobrevive por meio de parcerias com o poder público e de doações da comunidade, além de recursos obtidos por meio de emendas parlamentares.
